domingo, 9 de novembro de 2008

Mudar pra quê?


Dizem que em time que está ganhando, não se mexe. Mas será que isto pode ser considerado uma verdade absoluta? Pelo menos não é bem o que se constata quando olhamos para trás e verificamos quantas empresas se perderam pelo meio do caminho, tendo no seu comando pessoas que pensavam exatamente assim. É realmente grande a lista de organizações supostamente sólidas, que de uma hora pra outra sucumbem, por falta de planejamento, inovação, gestão competente, e principalmente por não escutarem o apelo dos consumidores mais exigentes, achando que o sucesso de ontem ou de hoje, vai lhes garantir um lugar no futuro.
Isso é válido também para os funcionários que fazem as organizações, quando de repente se vêem tendo que mudar suas atribuições, adquirindo novas responsabilidades. Há aqueles que enfrentam este fato como um reconhecimento, uma grande oportunidade de crescimento profissional, e abraçam como se fosse um presente de Deus. Porém há outros que ao perceberem que vão ter que sair da sua zona de conforto, já se imaginam em um grande conflito, interior e exterior, pois sentem que os velhos costumes estão sendo revistos, e novos desafios sendo apresentados. “Por que isto está acontecendo comigo?” É a pergunta mais freqüente nestes momentos, e costumam trazer consigo, a resistência a mudanças, tão comum nessas horas.
No mundo onde as transformações são o que há de mais definitivo, é necessário ficar em prontidão para quando a oportunidade surgir, o “estar preparado” pode não ser ainda uma realidade, mas que a coragem e a pré-disposição para mudar sejam os atributos que o destacam perante os demais membros da equipe. O conhecimento para a nova função muitas vezes só será adquirido após a capacitação, troca de experiências e principalmente com a prática. Aliás, ninguém nasce sabendo, não é mesmo?
Portanto não custa nada lembrar daquele ditado que diz: “Há quatro coisas que não voltam nesta vida: a pedra depois de atirada, a palavra depois de proferida, o tempo depois de passado e a ocasião depois de perdida”.

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