sábado, 27 de março de 2010

Superando Barreiras

Nas dificuldades busca forças onde ninguém imagina. Essa é uma das características dos indivíduos especiais que elegem a superação como um estado de espírito permanente, transformando cada percalço em conquistas diárias na difícil arte de se reinventar. Acredito que esta força emana da sabedoria, no seu estado mais puro. Não aquela oriunda dos livros ou das salas de aula, mas das lições que a prática do dia a dia nos ensina, e cujo percurso construído a cada passo, torna-se o verdadeiro mestre. Mas, por que então, tantas pessoas conseguem se superar, enquanto outras apenas lamentam a falta de sorte e a escassez de oportunidades? Difícil de responder, mas existe sim, uma força interior que nós mesmos desconhecemos, e que aliada à fé genuína, nos faz seguir destemidamente, fugindo de uma existência morna, a procura de novos patamares de desafios, que façam a vida realmente valer a pena.
Centenas e milhares de pessoas no mundo todo, que hoje são referências, seja nas artes, nos esportes, na ciência, na política ou na cultura, tiveram em algum trecho da sua caminhada, motivos de sobra para reclamar e se recolher num profundo estado de inércia, diante das ínfimas possibilidades de seguir em frente com êxito. Histórias de vida que fariam cair por terra todas às teorias dos pessimistas de plantão. No entanto, ao invés de sucumbirem ao marasmo, superam os seus próprios limites e transformam a realidade muitas vezes atroz, em exemplos a serem seguidos e aplaudidos por todos aqueles bem nascidos que se dizem perfeitos, mas que não ousam, não correm atrás do que acreditam, e portanto não provocam mudanças relevantes.
Neste contexto, quero prestar a minha homenagem e respeito a criaturas como Nelson Mandela, Mahatma Gandhi, Nietzsche, Lars Grael, Dick e Rick Hoyt (pai e filho), João Carlos Martins, Machado de Assis, Beethoven, Lula, Herbert de Sousa – Betinho, Patativa do Assaré, Chico Xavier, Dona Raimunda das Tapiocas, David Camelô, e tantos outros Franciscos, Marias e Josés, que mesmo não usufruindo da mesma notoriedade, conseguiram no anonimato, imprimir garra e força obstinadas em prol da mudança de perspectivas, superando barreiras e traçando a sua própria trajetória.

domingo, 7 de março de 2010

A Força das Alianças

A cada dia que passa as empresas assumem diferentes posturas buscando posicionamentos que viabilizem desempenho superior, considerando a dinâmica do ambiente competitivo na qual elas se inserem, e os seus clientes que estão muito mais exigentes. Coisas que antigamente eram difíceis de imaginar, hoje se tornam freqüentes no mundo dos negócios. Os acordos, negociações, fusões, parcerias, tornam-se palavras-chaves para se obter sucesso, ampliar e conquistar novos mercados. E a visão estanque de que uma empresa é apenas concorrente, ou apenas cliente, ou apenas fornecedora da outra, já é coisa do passado.
Uma parceria entre as gigantes mundiais em serviços, sistemas e soluções em TI, é apenas um dos inúmeros exemplos, de que o universo empresarial vem mudando. De um lado a Microsoft, que é líder no fornecimento de software, serviços e soluções em tecnologia da informação. Do outro lado a Novell, que começou fabricando computadores, e atualmente fornece serviços e softwares de infra-estrutura para milhares de empresas ao redor do mundo, oferecendo soluções abertas, seguras e globais.
Pois bem. Quem diria que após longos anos de concorrência e muita disputa pela hegemonia no mercado de software e soluções em tecnologia da informação, a Novell e a Microsoft atenderiam ao apelo do mercado, e as crescentes exigências dos clientes que queriam que o setor alcançasse uma melhor utilização e diálogo entre os sistemas operacionais? Uma série de acordos foram anunciados, incluindo a construção, comercialização e suporte conjuntos para novas soluções destinadas a melhorar a “interoperabilidade”, e oferecer recursos virtuais, a fim de que os produtos Microsoft e Novell (Windows e Linux)trabalhassem melhor em conjunto. Não é bacana? O objetivo principal desta parceria é prover os clientes, de soluções capazes de ajudar a simplificar as operações de TI. As companhias passaram a criar tecnologias que devem permitir aos clientes corporativos rodar Windows em ambientes críticos, que rodam em Linux e vice-versa. O bom é que esse contrato está focado na criação de uma ponte entre os modelos comerciais e de desenvolvimento e não na eliminação da concorrência no mercado. Continuarão a competir em vários campos, incluindo o de gerenciamento de desktops, identidades e segurança, além do gerenciamento de sistemas e recursos. Por fim, além de exercerem a função de fortes concorrentes redor do mundo, assumem também o papel de clientes e fornecedores nas atividades de pesquisa, criação de soluções em TI, produtos virtuais, pagamento de direitos autorais, marketing, treinamento e suporte de vendas.
Se até os gigantes estão pensando assim, imagine se as Micro e Pequenas Empresas, que representam 98% dos empreendimentos do Brasil, passarem a abrir os olhos para esse diferente contexto!!! Ganham os pequenos negócios, ganha toda a população que terá uma possibilidade muito maior de acessar produtos e serviços, e a economia do País se fortalece nesse novo ciclo virtuoso.