domingo, 7 de novembro de 2010

Empreendedorismo no Reino da Fantasia

Hoje compartilho com vocês, um exemplo de empreendedorismo para encher os olhos e ser seguido em todo o mundo. Esta é a essência dos parques de Orlando,  particularmente  do complexo da Disney World, que tive a oportunidade de conhecer.
Comprometidos com o entretenimento, primam pela excelência e tocam fundo na emoção, despertando o lado inocente e aventureiro dos que têm a felicidade de visitá-los, e como num passe de mágica todos viram crianças. Sim, porque crianças com idades variando entre zero a cem anos, aglomeram os recantos daquele mundo de faz de conta, esquecendo as dificuldades que correm inexoráveis fora daquelas muralhas.

O ponto alto no SeaWorld, são os shows de golfinhos, baleias, e as montanhas russas. Já no Animal Kingdom, o forte é o safari na África e a emocionante montanha russa "expedição no Everest". Tudo é gigantesco, mas sem perder de vista a delicadeza dos detalhes. Castelos, fadas, príncipes, piratas e até monstros, tudo isso coroado por um show pirotécnico de tirar o fôlego, com tanta beleza. Falo do Magic Kingdom, o mais antigo e tradicional dos parques, onde circulam durante todo o dia, personagens que nos fizeram companhia em tantos momentos de nossa vida. Quem se atreve a dizer que não conhece o Mickey e a sua inseparável Minnie, o Pateta, o Pato Donald e a Margarida, o Ursinho Puff  e inúmeros outras figuras tão presentes na infância de cada um de nós??

Por outro lado, observando com um olhar de gente grande, em alguns instantes pude ver que por trás de toda aquela extraordinária magia e aparato tecnológico existia gente, ou melhor, existiam milhares de pessoas com as suas funções específicas, desde o motorista do trenzinho, que transportava os visitantes do local do estacionamento até a entrada do parque, os envolvidos na bilheteria, os organizadores de fila, os responsáveis por limpar cada papelzinho que caísse no chão, os atendentes das lojas de souvenir, os guias, os vendedores de lanche e de balões de gás, enfim todos convivendo harmoniosamente numa organização impecável e em torno de um mesmo objetivo: divertir, encantar e superar todas as expectativas de quem por ali passasse.
Montanhas russas, ah...dessas eu também nunca vou me esquecer!! Porque tive a oportunidade de espantar os meus medos e, portanto, superar mais um desafio, com direito a muita adrenalina e doses inimagináveis de coragem.  
Destaco a criatividade, beleza plástica, gestão, liderança, organização, pontualidade, inovação, regras, emprego para os jovens e idosos, ousadia, tecnologia, segurança, empatia, controle, atendimento, respeito ao próximo, e vários outros requisitos, que não são privilégios de grandes empreendimentos apenas, mas que caem também como uma luva, em todos os negócios que tenham como objetivo a presença perene no mercado. Vale a pena conferir de perto esta fantástica escola de empreendedorismo mundial!!!
 
 

domingo, 9 de maio de 2010

Salve-se quem puder

O mundo tem passado por transformações tão gigantescas, que o nosso raciocínio já não consegue acompanhar com a velocidade necessária, por mais que nos esforcemos, devorando livros, vendo o noticiário, percorrendo os meandros da internet, apurando a visão para perceber melhor tudo o que gira ao redor. Apesar dos inquestionáveis benefícios que a era moderna nos traz, a nossa paciência vem se exaurindo pouco a pouco, diante da infinidade de dúvidas que surgem em torno das novidades, e a urgência em querermos atender as nossas necessidades de forma cada vez mais acelerada. A espera virou sinônimo de aborrecimento, porque não se admite mais, com tantas recursos inovadores disponíveis, ainda termos que amargar horas em filas, receber encomendas que não chegam no tempo previsto, trânsito absolutamente caótico, computador que demora mais de 05 segundos para passar de uma tela para outra... Estamos mesmo ficando intolerantes, ou será que neuróticos?
Minha máquina está um tanto quanto lenta ultimamente, e já tratei de contratar uma banda larga mais robusta. Acho que com uma velocidade de quatro mega está de bom tamanho, não é mesmo? Pelo menos por enquanto. A hora deixa de ser o referencial de tempo, pois o que vale são os milésimos de segundos, na cultura do instantâneo.
E ainda existe essa enxurrada de informações que temos que digerir todos os dias, sob pena de ficarmos perdidos na terra ou no espaço, caso não façamos um processamento adequado, de tudo aquilo que nos transborda a mente.
Performance, metas heróicas, concorrência, produtividade e excelência, tornam-se palavras essenciais no vocabulário de qualquer empreendedor de sucesso. Mas será que, mesmo com tudo isso, estamos consumindo produtos de qualidade inquestionával, ou continuamos no mundo dos descartáveis? Tudo vai depender do valor percebido por quem compra e consome.
As relações entre as pessoas também acabam se tornando perecíveis, diante de um consumismo exacerbado, onde vale mais quem tem mais. Torna-se urgente a revisão de alguns conceitos e valores, antes que os números e as aparências se sobreponham aos sentimentos, e acabem soterrando o que há de mais essencial no ser humano: a capacidade de amar e de se emocionar com as coisas mais simples da vida.

sábado, 27 de março de 2010

Superando Barreiras

Nas dificuldades busca forças onde ninguém imagina. Essa é uma das características dos indivíduos especiais que elegem a superação como um estado de espírito permanente, transformando cada percalço em conquistas diárias na difícil arte de se reinventar. Acredito que esta força emana da sabedoria, no seu estado mais puro. Não aquela oriunda dos livros ou das salas de aula, mas das lições que a prática do dia a dia nos ensina, e cujo percurso construído a cada passo, torna-se o verdadeiro mestre. Mas, por que então, tantas pessoas conseguem se superar, enquanto outras apenas lamentam a falta de sorte e a escassez de oportunidades? Difícil de responder, mas existe sim, uma força interior que nós mesmos desconhecemos, e que aliada à fé genuína, nos faz seguir destemidamente, fugindo de uma existência morna, a procura de novos patamares de desafios, que façam a vida realmente valer a pena.
Centenas e milhares de pessoas no mundo todo, que hoje são referências, seja nas artes, nos esportes, na ciência, na política ou na cultura, tiveram em algum trecho da sua caminhada, motivos de sobra para reclamar e se recolher num profundo estado de inércia, diante das ínfimas possibilidades de seguir em frente com êxito. Histórias de vida que fariam cair por terra todas às teorias dos pessimistas de plantão. No entanto, ao invés de sucumbirem ao marasmo, superam os seus próprios limites e transformam a realidade muitas vezes atroz, em exemplos a serem seguidos e aplaudidos por todos aqueles bem nascidos que se dizem perfeitos, mas que não ousam, não correm atrás do que acreditam, e portanto não provocam mudanças relevantes.
Neste contexto, quero prestar a minha homenagem e respeito a criaturas como Nelson Mandela, Mahatma Gandhi, Nietzsche, Lars Grael, Dick e Rick Hoyt (pai e filho), João Carlos Martins, Machado de Assis, Beethoven, Lula, Herbert de Sousa – Betinho, Patativa do Assaré, Chico Xavier, Dona Raimunda das Tapiocas, David Camelô, e tantos outros Franciscos, Marias e Josés, que mesmo não usufruindo da mesma notoriedade, conseguiram no anonimato, imprimir garra e força obstinadas em prol da mudança de perspectivas, superando barreiras e traçando a sua própria trajetória.

domingo, 7 de março de 2010

A Força das Alianças

A cada dia que passa as empresas assumem diferentes posturas buscando posicionamentos que viabilizem desempenho superior, considerando a dinâmica do ambiente competitivo na qual elas se inserem, e os seus clientes que estão muito mais exigentes. Coisas que antigamente eram difíceis de imaginar, hoje se tornam freqüentes no mundo dos negócios. Os acordos, negociações, fusões, parcerias, tornam-se palavras-chaves para se obter sucesso, ampliar e conquistar novos mercados. E a visão estanque de que uma empresa é apenas concorrente, ou apenas cliente, ou apenas fornecedora da outra, já é coisa do passado.
Uma parceria entre as gigantes mundiais em serviços, sistemas e soluções em TI, é apenas um dos inúmeros exemplos, de que o universo empresarial vem mudando. De um lado a Microsoft, que é líder no fornecimento de software, serviços e soluções em tecnologia da informação. Do outro lado a Novell, que começou fabricando computadores, e atualmente fornece serviços e softwares de infra-estrutura para milhares de empresas ao redor do mundo, oferecendo soluções abertas, seguras e globais.
Pois bem. Quem diria que após longos anos de concorrência e muita disputa pela hegemonia no mercado de software e soluções em tecnologia da informação, a Novell e a Microsoft atenderiam ao apelo do mercado, e as crescentes exigências dos clientes que queriam que o setor alcançasse uma melhor utilização e diálogo entre os sistemas operacionais? Uma série de acordos foram anunciados, incluindo a construção, comercialização e suporte conjuntos para novas soluções destinadas a melhorar a “interoperabilidade”, e oferecer recursos virtuais, a fim de que os produtos Microsoft e Novell (Windows e Linux)trabalhassem melhor em conjunto. Não é bacana? O objetivo principal desta parceria é prover os clientes, de soluções capazes de ajudar a simplificar as operações de TI. As companhias passaram a criar tecnologias que devem permitir aos clientes corporativos rodar Windows em ambientes críticos, que rodam em Linux e vice-versa. O bom é que esse contrato está focado na criação de uma ponte entre os modelos comerciais e de desenvolvimento e não na eliminação da concorrência no mercado. Continuarão a competir em vários campos, incluindo o de gerenciamento de desktops, identidades e segurança, além do gerenciamento de sistemas e recursos. Por fim, além de exercerem a função de fortes concorrentes redor do mundo, assumem também o papel de clientes e fornecedores nas atividades de pesquisa, criação de soluções em TI, produtos virtuais, pagamento de direitos autorais, marketing, treinamento e suporte de vendas.
Se até os gigantes estão pensando assim, imagine se as Micro e Pequenas Empresas, que representam 98% dos empreendimentos do Brasil, passarem a abrir os olhos para esse diferente contexto!!! Ganham os pequenos negócios, ganha toda a população que terá uma possibilidade muito maior de acessar produtos e serviços, e a economia do País se fortalece nesse novo ciclo virtuoso.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Cidade Luz

Todo ser humano tem o direito de sonhar, e o dever de transformar este sonho em realidade, não importa os percalços que encontre pelo caminho. A princípio pode parecer exagero, mas tudo é uma questão de acreditar e ir em frente. Nesse contexto, hoje gostaria de compartilhar com vocês, o que achei da extraordinária Paris, pois isso me dá um misto de alegria radiante e uma sensação de alívio gostoso por ter realizado mais um sonho. O que eu posso dizer é que lá, vivi momentos inesquecíveis, e os meus olhos percorreram deliciosamente cada canto onde a vista alcançava, com uma curiosidade de principiante, onde tudo era grandioso e belo, e o tempo curto e veloz. Jamais sentira um passado tão presente e pulsante. O zelo com a estética e o padrão com os quais esta cidade fora erguida há séculos, nos reporta a perfeição. Pude fazer uma releitura da vida, me perdi, me encontrei e me perdi de novo, com a tranqüilidade e consciência de que isso fazia parte do ritual. Em matéria de cultura, história, arquitetura e infraestrutura turística, tudo se apresenta de forma superlativa absoluta, nos quesitos museus, igrejas, parques, monumentos e pontes.


Por falar em ponte, eu que certa vez escrevi um poema sobre esse tema, percebi que ficou faltando um pedaço, pois ainda não havia conhecido a ponte Alexandre III, com seus anjos e candelabros, que imprimem charme e elegância ao local.
Caminhar as margens do rio Sena ou até mesmo de barco, sentindo aquela brisa gelada no rosto, foi algo indescritível. Mas o que mais me impressionou foi à Torre Eiffel.
Fazendo uma analogia, ela é tão enigmática quanto a Monalisa. Durante o dia serena, sóbria e discreta, totalmente adaptada a paisagem em sua volta, mas a noite... uma profusão de luzes multicoloridas dão uma conotação de que o contraste as vezes é necessário, oportuno e lindo. Não!! A torre não é apenas um amontoado de ferro contorcido. Ela é vida, tem seu mistério, tem sua história.

No topo, dá para passar horas incontáveis observando a cidade acontecendo lá embaixo.
Agora entendo porque ela exerce um fascínio e atiça a curiosidade de milhões de pessoas no mundo todo. Enfim, essas imagens cristalizadas agora fazem parte do arquivo da minha vida, na esperança de voltar e observar outros ângulos, que por força do tempo não foi possível apreciar.

Ah! Desculpem a demora em escrever mais um post, e acreditem: minha vontade de estar aqui cotinua imensa!!! Feliz 2010!!!