quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Crise Nossa de Cada Dia

Hoje eu gostaria de falar sobre “crise”, palavra tão propagada que tem ocupado a mente de banqueiros, políticos, economistas, governo, cientistas, e "pais de santo" no mundo inteiro. Todos imbuídos na busca de soluções milagrosas e efetivas, neste mar de incertezas.
Bem, mas a crise que eu me refiro, não tem nenhuma relação com títulos podres, “subprime”, ciclo do capitalismo, recessão, depressão econômica, bancarrota, ou algo relacionado. Falo da crise invisível, aquela que está em todos os lugares e muitas vezes ninguém percebe. Paralisa as pessoas deixando-as apáticas e descrentes diante de uma realidade que se apresenta de diversas formas.
Crise da ética, da honestidade, do compromisso com o coletivo; crise de liderança e da moral, que habita o mundo e os nossos lares; crise de existência, de identidade.
Esta crise se esconde nos recônditos de cada ser, turvando a sua visão, e tornando-o indiferente ao sofrimento do outro.
E pensar que tudo isso se resolve com simplicidade, leveza e desprendimento...reconhecimento de si mesmo, para poder compreender o outro...
É preciso criar um ambiente propício onde a solução floresça e o quase impossível se torne real, como mais um milagre da natureza, neutralizando o egoísmo e a ganância, parceiros inseparáveis causadores das maiores crises que assolam a humanidade.
Utopia?? Pode ser. Mas o que seria da vida se não fosse o sonho??

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Celebrar é Preciso

Quando falamos sobre empresas, a primeira coisa que vem na nossa mente é o lucro, seguido de tantos outros atributos, como vendas, mercado, metas, produtividade, concorrência, e as pessoas, que apesar do crescimento da automação, continuam sendo o coração de todo empreendimento.
O ciclo de vida das empresas passa por uma infinidade de realizações, seja a superação de metas, a criação produtos, a descoberta de novos mercados, as estratégias inovadoras para se atingir os objetivos, e uma gama de conquistas que merecem ser celebradas! Então, por que será que é muito mais fácil criticar o que deu errado, do que celebrar as vitórias? Quando o ambiente está sob controle, e tudo dando certo, costuma-se dizer "não é nada mais do que obrigação dos colaboradores". Mas se algo não saiu como deveria, apontam-se os culpados, e o crucificam.
É preciso sim, celebrar e compartilhar todas as alegrias e realizações, não só entre as equipes, mas sobretudo, que isso seja exaltado pelos próprios dirigentes, através do reconhecimento da importância que cada um representa para a organização, apoiando e estimulando a colaboração de forma equilibrada. E este equilíbrio necessita ser retroalimentado não apenas através dos benefícios formais, mas também através de uma palavra de incentivo, de um abraço ou aperto de mão, olho no olho. São pequenos gestos na sua essência, mas grandiosos no resultado que podem proporcionar. Estas atitudes não necessitam de dia nem hora para acontecer. Basta apenas um bom motivo.
Já está provado que a produtividade e a criatividade são diretamente proporcionais a alegria das pessoas no trabalho, e portanto, as empresas saudáveis devem incluir em suas metas as celebrações, comemorações, exaltações ou qualquer outra palavra que venha representar este gesto tão valioso.
Por falar nisso, você já celebrou algo importante hoje?
Tim-Tim!!!