Há quem defenda fortemente a rotina, já que ela pode proporcionar uma sensação de bem estar num contexto onde tudo é previsível. Fazer as mesmas coisas todos os dias: acordar, abrir a janela, tomar um café, sair às compras, conversar com amigos, ir ao trabalho (quando há trabalho), voltar para o aconchego do lar no final do dia, e dormir o sono dos justos, são tarefas corriqueiras na vida de qualquer ser humano dito normal.
Porém, há aqueles que abominam qualquer espécie de repetição, pois acreditam que os atos repetitivos robotizam as pessoas. Basta um simples toque no piloto automático e pronto... lá se vai à vida nos levando. A verdade é que a rotina nos pertence e não podemos extingui-la por completo. Até a natureza que é sábia, nos brinda diariamente com a sua rotina.
Entretanto, o que mais me impressiona na rotina é o fato dela muitas vezes roubar a nossa visão genuína das coisas. E essa cegueira momentânea nos impede de apreciar tantos seres, atributos, paisagens, situações, que a princípio nos pareciam extremamente raros. É a força do hábito. De tanto vermos e repetirmos determinadas cenas, elas acabam perdendo a relevância de antes. São muitos os exemplos que nos cercam: a violência urbana, a pobreza inexorável, o trânsito caótico, com o tempo se tornam parte do nosso cotidiano, obscurecendo a nossa indignação e perplexidade, diante do que antes era inaceitável.
Quando muitos casais são questionados sobre o motivo da sua separação, uma das respostas mais recorrentes é sem dúvida a rotina, que acaba esfriando as relações.
Nas empresas a história não é diferente. A solução daqueles problemas de ordem estrutural, detectados há algum tempo, foi sendo postergada até o ponto de entrar no esquecimento. Muitas coisas são deixadas para amanhã. Redimensionamento de equipes, de produção, criação de um sistema de controle eficaz, alteração no layout, e outras tantas providências não tomadas, acabam por deixar que as empresas recaiam nos mesmos erros que a própria rotina empresarial não permite enxergar. Neste caso vale à máxima que diz que o “santo de casa não faz milagre”. Desse jeito não faz mesmo, porque ele está míope. Chamar alguém de fora para dar uma chacoalhada, nessas horas funciona. A possibilidade de visualizar e corrigir as falhas na estrutura, com isenção dos malefícios que a rotina imputou durante todos estes anos de marasmos, torna-se muito maior, quando se permite este olhar de fora para dentro.
Com isso podemos concluir que em certas circunstâncias a rotina conduz a mesmice, e esta inalterabilidade, não acrescenta nada e nem nos impulsiona a alçarmos vôos mais ousados.
Sendo assim, torna-se imperativo diferenciarmos a rotina que eleva a nossa alma, daquela que nos deixa cegos, sem atitude e sem bengala.
O que você acha disso?
Porém, há aqueles que abominam qualquer espécie de repetição, pois acreditam que os atos repetitivos robotizam as pessoas. Basta um simples toque no piloto automático e pronto... lá se vai à vida nos levando. A verdade é que a rotina nos pertence e não podemos extingui-la por completo. Até a natureza que é sábia, nos brinda diariamente com a sua rotina.
Entretanto, o que mais me impressiona na rotina é o fato dela muitas vezes roubar a nossa visão genuína das coisas. E essa cegueira momentânea nos impede de apreciar tantos seres, atributos, paisagens, situações, que a princípio nos pareciam extremamente raros. É a força do hábito. De tanto vermos e repetirmos determinadas cenas, elas acabam perdendo a relevância de antes. São muitos os exemplos que nos cercam: a violência urbana, a pobreza inexorável, o trânsito caótico, com o tempo se tornam parte do nosso cotidiano, obscurecendo a nossa indignação e perplexidade, diante do que antes era inaceitável.
Quando muitos casais são questionados sobre o motivo da sua separação, uma das respostas mais recorrentes é sem dúvida a rotina, que acaba esfriando as relações.
Nas empresas a história não é diferente. A solução daqueles problemas de ordem estrutural, detectados há algum tempo, foi sendo postergada até o ponto de entrar no esquecimento. Muitas coisas são deixadas para amanhã. Redimensionamento de equipes, de produção, criação de um sistema de controle eficaz, alteração no layout, e outras tantas providências não tomadas, acabam por deixar que as empresas recaiam nos mesmos erros que a própria rotina empresarial não permite enxergar. Neste caso vale à máxima que diz que o “santo de casa não faz milagre”. Desse jeito não faz mesmo, porque ele está míope. Chamar alguém de fora para dar uma chacoalhada, nessas horas funciona. A possibilidade de visualizar e corrigir as falhas na estrutura, com isenção dos malefícios que a rotina imputou durante todos estes anos de marasmos, torna-se muito maior, quando se permite este olhar de fora para dentro.
Com isso podemos concluir que em certas circunstâncias a rotina conduz a mesmice, e esta inalterabilidade, não acrescenta nada e nem nos impulsiona a alçarmos vôos mais ousados.
Sendo assim, torna-se imperativo diferenciarmos a rotina que eleva a nossa alma, daquela que nos deixa cegos, sem atitude e sem bengala.
O que você acha disso?